No início dos anos 90, o Cruzeiro começava uma reformulação que traria vários títulos internacionais importantes para a toca da raposa.
A Supercopa dos campeões da América de 1991 acabou como a prima pobre da supercopa de 1992, quando o Cruzeiro tinha uma legião de craques, como Renato gaúcho.
O que poucos se lembram era qual o time do Cruzeiro campeão em 1991.
O time tinha Paulo César Borges, nonato, boiadeiro e uma improvável dupla de ataque que barbarizou na final; Mário tilico e Charles.
O título de uma competição que tinha os melhores times da américa com este ataque não passava de um sonho!
Com as eliminações precoces de São Paulo e Flamengo; os outros representantes brasileiros, a imprensa nacional deixou o torneio em terceiro plano.
De forma absolutamente surpreendente o Cruzeiro foi avançando e chegou à final contra o todo poderoso River Plate. Na primeira partida vitória de 2x0 do River, fora o show de bola.
Os comentaristas esportivos foram unânimes na época garantindo que o Cruzeiro perderia de novo o segundo jogo, no mineirão.
Nenhuma emissora de tv se interessou em transmitir a partida e rádios paulistas e cariocas sequer mandaram uma equipe para Belo Horizonte.
O River Plate dominou completamente a partida até os 30 minutos do segundo tempo e só os 77000 torcedores presentes e outros milhões que ouviam o jogo pela rádio Itatiaia ainda acreditavam.
O resto da história todo mundo conhece, Mário tilico marcou dois gols em 10 minutos e entortou a marcação do River Plate; até que faltando 2 minutos para o término da partida, tilico passou entre 2 marcadores pela direita e rolou para Charles empurrar para o gol e selar o título " impossível " daquela Supercopa.
No dia seguinte a imprensa do eixo Rio-São Paulo não sabia onde enfiar a cara e os comentaristas não tinham palavras para descrever a proeza do Cruzeiro.
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