Ana-minesis
O termos grego "anaminese" indica trazer de volta à memória e muito se enquadra na recordação "factual" ocorrida neste domingo na comunidade N. S. Rosa Mística (Vila Esperança). Jovens e amigos, recordando e resgatando uma antiquíssima tradição desta comunidade, subiram ao monte no qual se encontra um cruzeiro erguido há décadas e que por longos anos fora enfeitado por ocasião da "Cruz de maio" por um grupo de senhoras que hoje não mais podem fazê-lo. Na antiga liturgia da tradição cristã católica haviam duas celebrações dedicadas à Cruz de Cristo: uma delas chamada Invenção da Santa Cruz - em 03 de maio - e outra chamada Exaltação da Santa Cruz - em 14 de setembro. A Cruz de maio tem raiz numa antiga tradição consoante a qual Santa Helena, mãe do Imperador Constantino Magno houvera encontrado numa das cavernas próximas ao Calvário os restos do lenho em que Jesus morrera. Desse modo, o 03 de maio ficou na liturgia católica como a celebração do "achado" da Cruz. As duas festas perduraram desde o século IV até o último Concílio Vaticano II na década de 60. A partir de então, as duas festas, por decisão da Igreja, foram unificadas em uma só, ficando assim oficialmente no calendário litúrgico a festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de setembro. No entanto, a piedosa tradição popular da Cruz de maio diz muito às famílias católicas, permanecendo nesta data o costume de enfeitar as cruzes de sua residência e também os cruzeiros erigidos em diversos locais. Mesmo imbuída esta prática de muitos mitos e contos antigos, não há de se negar que, essencialmente, ela demonstra o amor do cristão por este símbolo que é tão especial a todos aqueles que crêem em Jesus Cristo como redentor da humanidade. Portanto, acredita-se que quem em sua casa introduzir este sinal evidencia sua "cristandade" e busca alcançar de Deus, por mercê de Jesus, as bênçãos e graças dos céus. Como dito acima, a Igreja de forma geral muito vive de uma constante "anaminese", isto é a recordação de um Mistério salvífico. Todavia, tal "anaminese" não é uma morta lembrança, mas uma atualização eficaz de tal Mistério. Em analogia ao ato deste grupo de amigos, rogamos que esta "anaminese" e atualização sejam costantantes nos próximos anos e que esta prática tão simples, mas tão cheia de significados, possa os impelir na prática do amor e da caridade, valores que emanam abundantemente da Cruz de Jesus.
O termos grego "anaminese" indica trazer de volta à memória e muito se enquadra na recordação "factual" ocorrida neste domingo na comunidade N. S. Rosa Mística (Vila Esperança). Jovens e amigos, recordando e resgatando uma antiquíssima tradição desta comunidade, subiram ao monte no qual se encontra um cruzeiro erguido há décadas e que por longos anos fora enfeitado por ocasião da "Cruz de maio" por um grupo de senhoras que hoje não mais podem fazê-lo. Na antiga liturgia da tradição cristã católica haviam duas celebrações dedicadas à Cruz de Cristo: uma delas chamada Invenção da Santa Cruz - em 03 de maio - e outra chamada Exaltação da Santa Cruz - em 14 de setembro. A Cruz de maio tem raiz numa antiga tradição consoante a qual Santa Helena, mãe do Imperador Constantino Magno houvera encontrado numa das cavernas próximas ao Calvário os restos do lenho em que Jesus morrera. Desse modo, o 03 de maio ficou na liturgia católica como a celebração do "achado" da Cruz. As duas festas perduraram desde o século IV até o último Concílio Vaticano II na década de 60. A partir de então, as duas festas, por decisão da Igreja, foram unificadas em uma só, ficando assim oficialmente no calendário litúrgico a festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de setembro. No entanto, a piedosa tradição popular da Cruz de maio diz muito às famílias católicas, permanecendo nesta data o costume de enfeitar as cruzes de sua residência e também os cruzeiros erigidos em diversos locais. Mesmo imbuída esta prática de muitos mitos e contos antigos, não há de se negar que, essencialmente, ela demonstra o amor do cristão por este símbolo que é tão especial a todos aqueles que crêem em Jesus Cristo como redentor da humanidade. Portanto, acredita-se que quem em sua casa introduzir este sinal evidencia sua "cristandade" e busca alcançar de Deus, por mercê de Jesus, as bênçãos e graças dos céus. Como dito acima, a Igreja de forma geral muito vive de uma constante "anaminese", isto é a recordação de um Mistério salvífico. Todavia, tal "anaminese" não é uma morta lembrança, mas uma atualização eficaz de tal Mistério. Em analogia ao ato deste grupo de amigos, rogamos que esta "anaminese" e atualização sejam costantantes nos próximos anos e que esta prática tão simples, mas tão cheia de significados, possa os impelir na prática do amor e da caridade, valores que emanam abundantemente da Cruz de Jesus.
TEXTO: Márion Cézar Oliveira.
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